24 julho 2012

A evolução dos logotipos de "Malhação" - incluindo a nova temporada

Logotipo da nova temporada de "Malhação" (Foto: Divulgação)
A TV Globo divulgou o logotipo da nova temporada de “Malhação”. A nova fase, que estreia no dia 13 de agosto, deve buscar referências nas primeiras adaptações da trama.

O logo, porém, segue uma linha bem infantil e escolar, com traços coloridos e que remetem a uma tipografia manuscrita, diferente da marca usada atualmente, que conta com um conceito mais “moderninho” e “tec”.

A nova identidade visual da trama aproxima-se ainda mais de características pré-adolescentes, e pode ser uma estratégia da emissora em atrair um público bastante cobiçado pela TV aberta ultimamente: o público infanto-juvenil.  

Abaixo, você também pode conferir a evolução dos logotipos “Malhação”, ao longo de suas temporadas.

Evolução do logotipo da novela, ao longo das temporadas (Foto: Reprodução)

16 julho 2012

P!nk divulga capa do seu novo álbum. Lindo, pra variar...

Foto: divulgação/Facebook Pink
A cantora P!nk, divulgou a capa do seu novo álbum nesta segunda (16/07). A capa ficou uma delícia, e tem bastante o estilo da cantora, que sempre opta por usar um visual meio vintage e "moderninho" em seus discos, clipes, etc. 

"The Truth About Love" será lançado dia 18 de setembro. Tomara que o conteúdo, seja tão bom quanto a embalagem! ;)

14 julho 2012

Muita farofa pra pouca linguiça

Foto: Reprodução
É possível fazer uma definição simples e direta para farofa: prato bastante popular, de baixo custo e fácil de preparar. Dessa definição surge a comparação utilizada para falar de diversas músicas tocadas incessantemente nas rádios hoje em dia: fazem sucesso, ainda que com a mesma batida usada infinitas vezes, e, por isso, são fáceis de serem feitas. O resultado: elas soam todas iguais. Diversos fatores devem ser considerados para explicar como e porque isso acontece, e uma dessas explicações é o fato de que um mesmo produtor musical trabalha com diversos artistas, em diversas músicas diferentes e, por pura preguiça ou falta de criatividade, as fórmulas acabam se repetindo em alguns desses trabalhos.

Num universo enorme de nomes que sempre aparecem nos créditos de produções musicais atuais, peguemos como exemplo o norte-americano Dr. Luke. Com diversos prêmios acumulados em toda a carreira, e responsável por sucessos de artistas que vão desde Avril Lavigne a Rihanna e Britney Spears, o compositor e produtor é presença garantida nos CDs de oito entre dez artistas no topo das paradas mundiais. A demanda é grande e, talvez por isso, a fonte criativa se esgota facilmente, como é possível exemplificar com dois dos maiores sucessos produzidos por ele, lançados em 2010. A base de California Gurls, da Katy Perry, e Tik Tok, da ke$ha, é exatamente a mesma. Muitas vezes, inclusive, uma música se mistura perfeitamente à outra, não só nas batidas, mas até nos vocais das cantoras. Incrível.


No meio musical, o termo “farofa” atualmente também vem sendo associado a músicas pop que contém batidas eletrônicas. Essas, aliás, são as mais fáceis de serem encontradas nas rádios, basta ligar o som e uma delas está tocando. O refrão cheio de sintetizadores muita vezes não contém absolutamente nenhuma letra, se mantendo só pelas batidas fortes, feitas exatamente para dançar, e nada mais. Vários artistas pop se baseiam nisso para tentar manter algum sucesso ou relevância no mercado fonográfico atual. Jennifer Lopez, por exemplo, que até então estava sumida, reergueu toda a sua carreira em cima desse “novo estilo” musical, com On The Floor, o hit de 2011.

DJs famosos, como David Guetta e Calvin Harris, são cada vez mais presentes em produções musicais com artistas pop, e as batidas eletrônicas invadem outros estilos, tornando difícil distinguir um do outro. O álbum F.A.M.E., de Chris Brown, ganhou o Grammy de Melhor Álbum de R&B na última edição da premiação, e exemplifica a invasão da música eletrônica em outros estilos, já que o R&B, propriamente dito, não se assemelha em nada a Yeah3x, primeiro single do premiado CD do rapper.

Mais do que julgar se esse tipo de som é bom ou não, o interessante é analisar que rumos o mundo da música vem tomando nesses últimos anos. Melodias criadas para durar e se tornarem clássicas são deixadas de lado, cada vez mais, e em seu lugar o que se cria são músicas sem profundidade, com letras e batidas superficiais. O que parece é que os próprios artistas se preocupam mais com quantos sucessos terão acumulados nas paradas atuais do que com o legado que vão deixar em suas carreiras, influenciando as próximas gerações de artistas.